sexta-feira, 24 de junho de 2011

O VERDADEIRO AMIGO

Há muito tempo atrás eu li uma coletânea de livros chamada OS SETE PECADOS CAPITAIS. Nela, me chamou atenção o livro que era destinado ao pecado da INVEJA.

Segundo os estudiosos, a INVEJA se materializa da seguinte forma:

- Não poupa ninguém.
- Quer ser o que não é.
- Cobiça o que não tem.

Lendo esse livro, escrito por ZUENIR VENTURA, me deparei com o depoimento de uma personagem, uma socialite muito famosa no RJ, e que ao ser perguntada sobre o que seria INVEJA na sua visão, ela disse mais ou menos o seguinte:

"Ter INVEJA é não suportar conviver com o sucesso do outro. AMIGO não é só aquele que está ao seu lado nos piores momentos da sua vida quando você precisa de apoio, de ajuda. Esse é amigo também. Mas o VERDADEIRO AMIGO é aquele que suporta conviver com o seu sucesso e aplaude sem desejar o mesmo para ele".

Bom, alguém deve estar perguntando o por que estou escrevendo isso. É simples.

Durante o processo de escolha das 5 personagens do Documentário, muita gente participou das entrevistas e aceitaram ser filmadas e ceder os direitos de imagem caso fosse escolhida. Quando revelei as 5 escolhidas pela Produção para aparticipar do Documentário, rolou muita fofoca, muita conversinha fiada de muita gente querendo botar medo nas meninas.

Pura INVEJA.

Na verdade, quem não quer ser famoso, dar entrevistas, ir a programa de TV, etc? Tem gente que até paga para estar na mídia diáriamente.

Então, quando surge uma oportunidade de 5 moças participarem de um Documentário e virarem o centro das atenções, aquelas AMIGAS e "IRMÃS" começam a encher a cabeça da pessoa de medos, dúvidas, receios, etc.

Pura INVEJA. Na verdade, essa AMIGA e "IRMÃ" gostaria, mas não pode, de estar no lugar da personagem, e como não pode, cobiça o que não tem, e começa a dissiminar fofocas e veneno.

Isso está ocorrendo hoje, infelizmente.

A AMIGA e "IRMÃ" invejosa, se dedica o dia todo a ficar fuçando sites de relacionamento da Produção do Documentário para ficar lendo notícias e fazendo um turbilhão de fofocas.

Está perdendo tempo. Nunca vai chegar a lugar nenhum e ainda vai ter que morrer de INVEJA da personagem.

Certa vez, durante o concurso MISS PENITENCIÁRIA 2009, uma das participantes que também se tornou personagem do Documentário, havia escolhido um vestido lindo para desfilar. As "AMIGAS" encheram a cabeça da menina dizendo que o vestido era feio, que ela estava feia.... uma pressão, um horror!, mais de 10 mulheres bombardiando a personagem.

Resumo da ópera, a garota entrou na pilha das "AMIGAS" e desistiu do vestido que era lindo, escolheu outro que em nada lhe favorecia devido a sua altura e biotipo, e acabou tirando o 2º lugar no concurso. Se não tivesse dado ouvidos às "AMIGAS" INVEJOSAS, teria aceitado o vestido sugerido pelo Editor de Moda, e certamente teria ficado com o 1º lugar no concurso.

Resumo da ópera: A INVEJA É UMA MERDA.

Doa a quem doer, mas as personagens do Documentário são DIONE, JENNIFER, LUCIANA, JÉSSICA e JAQUELINE, e só resta aos fofoqueiros e invejosos de plantão, morrerem de INVEJA.

Um galho de arruda é bom para espantar qualquer mau olhado. Aff!. Tá amarrado!


quinta-feira, 23 de junho de 2011

DOCUMENTÁRIO SERÁ EXIBIDO NO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA EM BRASÍLIA NO ENCONTRO NACIONAL SOBRE ENCARCERAMENTO FEMININO

FONTE: Conselho Nacional de Justiça

Encontro Nacional do Encarceramento Feminino



O envolvimento da mulher em atos delituosos importa compreender os desdobramentos conjunturais vinculados à prática dessas condutas. O número de mulheres encarceradas no país vem aumentando significativamente nos últimos anos. No entanto, o tema muitas vezes é relegado a um segundo plano.

Entretanto, a legislação penal e de execução penal, em geral, são omissas em relação às diferenças de gênero, favorecendo uma situação de desvalorização da mulher dentro do contexto penitenciário, que, de modo geral, foi previsto apenas para homens, sem atentar para características especiais, que vão desde as circunstâncias da prática de certos delitos, como no caso do tráfico de drogas, por exemplo, a situações envolvendo mães presas e seus filhos.

O Encontro Nacional do Encarceramento Feminino visa discutir as particularidades das mulheres no contexto prisional, reunindo renomados profissionais especializados no tema. Serão debatidos assuntos como a realidade atual intramuros, as regras da ONU para a segregação feminina (regras de Bangkok), a saúde das mulheres nos presídios e a realidade de mães e crianças presas.

O evento está sob a coordenação do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas (DMF), do Conselho Nacional de Justiça

terça-feira, 21 de junho de 2011

ALGUEM ME PERGUNTOU AQUI NO BLOG, SEGUIDOR OU VISITANTE, QUANDO IRIA SAIR O LIVRO





Sobre o LIVRO, ele já estava na revisão de português, mas ontem resolvi mexer no mesmo para excluir 2 capítulos.

Resovi dar espaço para um outro tema mais importante.

AGUARDANDO AUTORIZAÇÃO DO JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÃO PENAL PARA EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO NA UNIDADE PENITENCIÁRIA TALAVERA BRUCE




O Documentário foi exibido na 8ª CINEDOCUMENTA, Mosta de Cinema de Ipatinga-MG, na semana de 16 a 22/05/2011, juntamente com outros filmes como 5 X FAVELA, NOEL POETA DA VILA e Outros.

O Documentário participou da semana do cinema brasileiro na PUC/RJ, a convite do cineasta e professor SILVIO TENDLER.

O Documentário será exibido no ENCONTRO NACIONAL DO ENCARCERAMENTO FEMININO, onde serão discutidas as regras da ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, protocolo de Bangkok, para segregação feminina (saúde, educação, trabalho, ressocialização), promovido pelo CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA,órgão de fiscalização do sistema penitenciário de todo o Brasil.

O Documentário está aguardando o resultado de seleção para exibição em Festivais de Cinema. Logo que sairem os resultados será informado aqui.

O Documentário está aguardando autorização do Juízo da Vara de Execução Penal para exibição no interior da Unidade Penitenciária para que todos os 9 personagens possam assistir ao filme, em dia e hora a ser definido pela SEAP tão logo ocorra a autorização juidicial.

domingo, 19 de junho de 2011

É DIFÍCIL LUTAR POR UMA CAUSA. ESSE TIPO DE CONVERSINHA JÁ OCORREU HA 2 ANOS ATRAS, MAS NA ÉPOCA A CULPA FOI DO GUARDA. E A GORA? QUEM É O LOBO MAU?

Em 2008 foi a primeira vez que visitei a Penitenciária Talavera Bruce em Bangú/RJ, a convite de um missionário evangélico. Eu não tinha a intenção de fazer nenhum registro escrito ou filmado, fui apenas ver o trabalho de evangelização que ele fazia.

Chegando lá, conheci várias mulheres que estavam na unidade cumprindo suas sentenças. Conversando com elas, de 10 casos, 9 estavam condenadas em função dos relacionamentos amorosos com homens do mundo do crime.

A partir desse fato, eu quis contar a história, mostrando também a penitenciária como personagem, já que se tratava de uma penitenciária bem diferente, quer na aparência, quer nas oportunidades de ressocialização que ela oferecia, tais como trabalho e cursos.

Fiquei mais de 8 meses ouvindo as histórias de quem quisesse me contar, com o objetivo de selecionar 5 mulheres para filmar um documentário cujo tema seria MULHERES CUMPRINDO PENA EM FUNÇÃO DE PARTICIPAR DIRETA OU INDIRETAMENTE NOS CRIMES PRATICADOS POR MARIDOS, COMPANHEIROS OU NAMORADOS.

Entrevistei mais de 50 mulheres, das 300 que cumpriam pena nessa unidade penitenciária.

Todas elas celebraram um termo de programa de trabalho através do qual elas se comprometiam a ceder os direitos de imagem, caso fossem uma das 5 escolhidas.

Depois de 8 meses, 5 moças foram selecionadas, e todas elas celebraram os respectivos termos de autorização de imagem para o Documentário.

Com base nesse termo, e só em função da celebração do mesmo, as filmagens foram autorizadas pelo Juiz competente e pelo Secretário de Adm. Penitenciária.

Sairam 3 matérias de mídia sobre o produção do Documentário: 1 revista que todas as 5 personagens receberam durante o Festival de Música 2010 o seu exemplar, uma matéria no JB que também foi entregue na mesma oportunidade a personagem de destaque na foto, e 1 matéria no site G1 sobre o Desfile de Miss Penitenciária que é aberto a toda a imprensa com todas as autorizações da SEAP, que publicou também matéria sobre o Documentário a partir das entrevistas da Miss vencedora, personagem do Documentário, e de outra detenta também personagem do Documentário que estavam desfilando, MATÉRIA ESTA QUE FOI REPLICADA POR VÁRIOS SITES tais como GAZETA, CBN, e que eu apenas COPIEI desses sites para o meu BLOG.

Passamos 02 anos entre pesquisas e filmagens, e dentro desses 2 anos, 6 meses somente finalizando o Documentário.

Uma personagem havia me pedido que não gostaria que fosse mencionado nada sobre sua família (mãe, pai, filhos e sua infância), e isso foi rigorosamente cumprido, limitando-se o Documentário a mostrar somente sua entrevista sobre como conheceu o seu namorado, que tipo de delito praticou, como se deu a sua prisão, como era a vida na cadeia e qual o seu SONHO para o futuro. Isso foi RIGOROSAMENTE cumprido.

Hoje recebo uma ligação dessa personagem que pediu todas essas reservas que foram rigorosamente cumpridas, me dizendo que eu havia exposto a imagem dela como ladra.

Bom, em primeiro lugar gostaria de dizer que sou responsável e minha intenção nunca foi prejudicar ninguém.

Fiz esse filme justamente para que a sociedade entenda que DEVE dar oportunidade a detentos e ex-detentos, e essa é a minha luta, havendo UM BLOCO INTEIRO NO FILME ONDE SE DEBATE RESSOCIALIZAÇÃO INCLUSIVE COM A PARTICIPAÇÃO DO JUIZ CORREGEDOR DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO TJRJ.

Eu desafio a qualquer pessoa, seja lá quem for, a dizer que o Documentário não exibe dignamente a imagem do detento.

Se houve alguma matéria de jornal, revista ou o que seja, que um ou outro personagem tenha considerado ofensíva, constrangedora, certamente NÃO FOI ESCRITA por mim, até porque não sou jornalista, e a via adequada para dirimir "conflítos" é a Justiça, e não "berros" e "pressão" ao telefone.

O Documentário É SÉRIO, trata cada uma das personagens COM RESPEITO e DIGNIDADE, e não foi por outra razão que eu me empenhei junto com a minha equipe de trabalho para fazê-lo e terminâ-lo, sem patrocínio - público ou privado - , sem dinheiro NENHUM, e fiquei muito chateada de ser acusada de algo que eu não fiz.

Meu Documentário É DIGNO. Não se parece nem de longe com essas reportagens BIZARRAS de TV, JORNAIS que expõe as pessoas ao ridículo. Cada imagem que tem no filme, cada foto que existe das personagens mostra o detento com dignidade.

Eu entendo que o detento e o ex-detento queira assistir ao filme também, como as pessoas que vão aos Festivias de Cinema. Ocorre que o Documentário ainda não foi selecionado para nenhuma mostra de cinema no RJ, e para que o detento assista, tem que ser exibido ou no TJRJ ou na PENITENCIÁRIA onde foi gravado, eu só posso entrar na unidade penitenciária para exibir o filme se o Juiz e o Secretário me autorizar, e isso não depende de mim.

Fazer exibição particular também é algo que não pode ser feito, primeiro porque é necessário equipamentos de PROJEÇÃO DE CINEMA, e eu não sou dona de equipamentos de projeção, o filme não tem orçamento para alugar e nem local para exibição privada porque também demanda pagamento pela locação do espaço. NÃO HA COMO EXIBIR NA CASA DE NINGUÉM, que fique claro. Não é só ligar a TV e colocar o DVD e pronto. Isso não existe.

Um filme, seja ele documental ou não tem que respeitar uma JANELA: primeiro FESTIVAIS, depois CINEMA se conseguir distribuidor, depois DVD se conseguir distribuidor/fabricante, depois TV fechada se conseguir veiculador, depois TV ABERTA se conseguir veiculador. Se for feito diferente, perde o ineditismo para essas JANELAS.

Explicar isso tudo para quem não é do ramo, é complicado porque as pessoas acham que você não quer mostrar o filme, e isso não é verdade.

É muito difícil defender uma causa, principalmente quando quem ainda não assistiu PRESUME mil coisas.

RESSOCIALIZAR é a minha meta. QUE FIQUE CLARO ISSO.

Nunca sacaniei quem quer que seja. Nunca sacaniei nem um animal, quanto mais um ser humano.

Tenho amiga que tem filho preso, e ajudei no que pude. Na semana passada mesmo encaminhei o rapaz para procurar o Afroreggae para tentar uma oportunidade de trabalho. Tudo o que eu puder para ajudar, farei, só não aceito de forma nenhuma ser taxada de irresponsável, disso ou daquilo.

Meu filme é tão digno, exibe com tanta dignidade a imagem do preso, que foi convidado a participar do ENCONTRO NACIONAL DO ENCARCERAMENTO FEMININO npromovido pelo CNJ - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, cujo objetivo do ENCONTRO é discutir as regras impostas pela ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, Protocolo de Bangkok, sobre segregação feminina, melhorias da condição de vida da mulher no cárcere, porque mulheres ingressam no crime e RESSOCIALIZAÇÃO.

Se o filme não respeitasse a imagem do preso, JAMAIS o ORGÃO FISACALIZADOR DE TODO O SISTEMA CARCERÁRIO DO BRASIL exibiria o filme num evento dessa magnitude e importância para as mulheres encarceradas e para juizes, desembargadosres, promotores, defensores, procuradores e Ministros.

É o que tenho a dizer.